Dieta Anti-Inflamatória

O maior benefício da dieta anti-inflamatória é prevenir ou reduzir a inflamação silenciosa, que pode estar presente no organismo das pessoas e causar malefícios à saúde, sem manifestação de dor, inchaço, calor e/ou vermelhidão. Na verdade, este tipo de inflamação é detetada apenas através de meios complementares de diagnóstico.

Há evidências de que a diabetes, certos tipos de câncer, artrite e doenças do coração estejam relacionadas à inflamação crônica de baixo grau (inflamação silenciosa).

A inflamação é uma reação natural do organismo para nos proteger de infeções ou lesões tecidulares. Quando ocorre numa parte visível do corpo (ex. pele ou na garganta), os sinais são vermelhidão e edema, localizados. Existem dois tipos principais de inflamação:

  1. Aguda;
  2. Crônica.

Esses tipos podem variar de acordo com a duração ou o tempo de evolução do processo inflamatório. No que diz respeito à inflamação crônica, ela subdivide-se no subtipo chamado de inflamação crônica subclínica (inflamação silenciosa ou de baixo grau).

Fato é, que o nosso organismo passa por diversas agressões diárias, incluindo má alimentação, stress, exposição a poluentes, entre outras, que desencadeiam este tipo de inflamação.

Na verdade, a inflamação crônica subclínica, por norma costuma ser impercetível e, por isso, nem sempre provoca sintomas.

É possível detetá-la através de exames complementares de diagnóstico.

No entanto, em alguns casos, as pessoas podem apresentar oito tipos de manifestações:

  1. Edemas localizados e/ou generalizados;
  2. Disbiose Intestinal
  3. Desregulação Intestinal;
  4. Oscilação da sua capacidade energética;
  5. Oleosidade na pele;
  6. Surgimento de borbulhas;
  7. Olheiras;
  8. Maior ou menor vontade de urinar.

Basicamente, as causas maiores que inflamam o organismo têm origem no estilo de vida inadequado, como:

  1. Sedentarismo;
  2. Stress;
  3. Dieta inflamatória.

A dieta inflamatória deve ser evitada e é uma das principais causas da inflamação crônica silenciosa. Ela ocorre através da constante ingestão de alimentos ricos em toxinas e substâncias pró-inflamatórias, tais como:

  1. Embutidos: linguiça, salame, salsicha, presunto e bacon;
  2. Glúten: pães, bolos, pizzas e massas em geral preparadas com farinha branca;
  3. Refrigerantes e bebidas alcoólicas;
  4. Alimentos fritos;
  5. Produtos que contêm conservantes.

A dieta anti-inflamatória é uma estratégia alimentar cujo objetivo é focar-se no combate natural dos processos inflamatórios, bem como na prevenção e no auxílio do tratamento de doenças e suas complicações.

Algumas dietas anti-inflamatórias são extremas e exigem a eliminação de grandes grupos de alimentos ou nutrientes (trigo, milho, soja, laticínios, ovos e carne vermelha), por exemplo.

A apologia numa dieta com padrão anti-inflamatório é uma forma inteligente de melhorar a saúde, o bem-estar e promover longevidade.

A Ciência já reconhece alimentos específicos que exercem fortes efeitos nas vias inflamatórias no interior do organismo, e que têm uma atuação, contra a inflamação.

O padrão alimentar deve incluir alimentos integrais, saladas, sumos detox e ricos em gorduras saudáveis ​​e fitonutrientes. Além disso, o organismo ele deve manter índices de glicêmica e hemoglobina glicada estáveis.

 

Alguns suplementos anti-inflamatórios: 

  1. Alecrim; 
  2. Alho triturado; 
  3. Abacate; 
  4. Azeite de oliva; 
  5. Astaxantina komplex, 
  6. Resveratrol; 
  7. Quercetina; 
  8. Curcuma ou açafrão-da-terra; 
  9. Gengibre; 
  10. Ómega-3 vegetal (Óleo Sementes Linhaça em cps gelatinosas); 
  11. Própolis.