Dieta Anti-Inflamatória
O maior benefício da dieta anti-inflamatória é prevenir ou reduzir a inflamação silenciosa, que pode estar presente no organismo das pessoas e causar malefícios à saúde, sem manifestação de dor, inchaço, calor e/ou vermelhidão. Na verdade, este tipo de inflamação é detetada apenas através de meios complementares de diagnóstico.
Há evidências de que a diabetes, certos tipos de câncer, artrite e doenças do coração estejam relacionadas à inflamação crônica de baixo grau (inflamação silenciosa).
A inflamação é uma reação natural do organismo para nos proteger de infeções ou lesões tecidulares. Quando ocorre numa parte visível do corpo (ex. pele ou na garganta), os sinais são vermelhidão e edema, localizados. Existem dois tipos principais de inflamação:
- Aguda;
- Crônica.
Esses tipos podem variar de acordo com a duração ou o tempo de evolução do processo inflamatório. No que diz respeito à inflamação crônica, ela subdivide-se no subtipo chamado de inflamação crônica subclínica (inflamação silenciosa ou de baixo grau).
Fato é, que o nosso organismo passa por diversas agressões diárias, incluindo má alimentação, stress, exposição a poluentes, entre outras, que desencadeiam este tipo de inflamação.
Na verdade, a inflamação crônica subclínica, por norma costuma ser impercetível e, por isso, nem sempre provoca sintomas.
É possível detetá-la através de exames complementares de diagnóstico.
No entanto, em alguns casos, as pessoas podem apresentar oito tipos de manifestações:
- Edemas localizados e/ou generalizados;
- Disbiose Intestinal
- Desregulação Intestinal;
- Oscilação da sua capacidade energética;
- Oleosidade na pele;
- Surgimento de borbulhas;
- Olheiras;
- Maior ou menor vontade de urinar.
Basicamente, as causas maiores que inflamam o organismo têm origem no estilo de vida inadequado, como:
- Sedentarismo;
- Stress;
- Dieta inflamatória.
A dieta inflamatória deve ser evitada e é uma das principais causas da inflamação crônica silenciosa. Ela ocorre através da constante ingestão de alimentos ricos em toxinas e substâncias pró-inflamatórias, tais como:
- Embutidos: linguiça, salame, salsicha, presunto e bacon;
- Glúten: pães, bolos, pizzas e massas em geral preparadas com farinha branca;
- Refrigerantes e bebidas alcoólicas;
- Alimentos fritos;
- Produtos que contêm conservantes.
A dieta anti-inflamatória é uma estratégia alimentar cujo objetivo é focar-se no combate natural dos processos inflamatórios, bem como na prevenção e no auxílio do tratamento de doenças e suas complicações.
Algumas dietas anti-inflamatórias são extremas e exigem a eliminação de grandes grupos de alimentos ou nutrientes (trigo, milho, soja, laticínios, ovos e carne vermelha), por exemplo.
A apologia numa dieta com padrão anti-inflamatório é uma forma inteligente de melhorar a saúde, o bem-estar e promover longevidade.
A Ciência já reconhece alimentos específicos que exercem fortes efeitos nas vias inflamatórias no interior do organismo, e que têm uma atuação, contra a inflamação.
O padrão alimentar deve incluir alimentos integrais, saladas, sumos detox e ricos em gorduras saudáveis e fitonutrientes. Além disso, o organismo ele deve manter índices de glicêmica e hemoglobina glicada estáveis.
Alguns suplementos anti-inflamatórios:
- Alecrim;
- Alho triturado;
- Abacate;
- Azeite de oliva;
- Astaxantina komplex,
- Resveratrol;
- Quercetina;
- Curcuma ou açafrão-da-terra;
- Gengibre;
- Ómega-3 vegetal (Óleo Sementes Linhaça em cps gelatinosas);
- Própolis.